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Avalie se você manifesta algum dos sintomas de ansiedade, eles podem servir de alerta e conduzir a uma mudança de hábitos

Entenda o que é um sintoma

Por definição, sintoma é um indicativo, algo associado a uma modificação do estado em que um sistema comumente funciona. Simplificando um pouco, tomemos a dor como exemplo. Sabemos que a dor é algo inconveniente, e por isso mesmo só se manifesta em decorrência de um mau funcionamento do organismo. Sua função é exatamente essa: ser um incômodo para sinalizar que está acontecendo algo fora do comum. Dizemos, então, que a dor é um sintoma. Por isso é necessário analisar cada reação do nosso corpo ou emoção experimentada para entendermos sua origem.

O primeiro passo é identificar o sintoma

Todo sintoma tem alguma relação com algo que chamamos de causa. É isso o que procuramos quando ouvimos as queixas de uma pessoa. Através dos sintomas podemos identificar sua causa. Desta relação de causa e efeito extraímos os subsídios para adotar ações terapêuticas.

Você se identifica com alguma das seguintes reações?

  • Palpitação – batimento cardíaco acelerado;
  • Dor de barriga;
  • Respiração acelerada ou insistência em “respirar fundo”;
  • Irritação;
  • Insônia;
  • Assaltos à geladeira – busca para satisfazer pequenos desejos;
  • Dificuldade de concentração;
  • Dificuldade em desfocar do medo;
  • Suor frio – quando não há calor nem esforço físico que justifique suar;
  • Suor nas mãos;
  • Medo permanente – quando a pessoa não está uma situação de risco real;
  • Supervalorização da segurança frente a riscos ínfimos;
  • Pessimismo até sobre eventos que realiza rotineiramente;
  • Tremores ou contrações musculares involuntárias;
  • Tensão muscular – especialmente na região do pescoço, ombros e abdômen;
  • Fadiga muscular;
  • Boca seca;
  • Desânimo, falta de energia, ou cansaço ao acordar (não confunda com preguiça);
  • Pânico somente em imaginar antigas situações vivenciadas, mas que não estão presentes agora
  • Comportamentos de esquiva ou evitação – a pessoa executa tarefas de um modo muito mais difícil ou mais longo para não se expor a um desafio que antes vencia facilmente;
  • Preocupação permanente com algo que já foi resolvido ou situações onde não pode interferir;
  • Preocupação desproporcional – temor intenso sobre eventos com pequenas consequências;

Faça uma breve avaliação

Há diversos outros sintomas, mas esses já são o suficiente para uma tomada de consciência, então vamos à avaliação.

Ao verificar essa lista, se você se reconhece poucas vezes e essas reações acontecem raramente, tranquilize-se, pois sua ansiedade está sob controle.

Se identifica três sintomas que ocorrem com alguma frequência, muita atenção, pois a ansiedade já está querendo dar o bote em você.

Se quatro ou mais itens estão presentes na sua lida diária é muito provável que você já esteja vivendo um incômodo estado de ansiedade. É necessário rever suas rotinas diárias e os assuntos aos quais você costuma dar atenção. Possivelmente você necessite reestruturar seus objetivos de vida e o modo como você responde à intensidade, importância ou ao tamanho daquilo que está acontecendo ao seu redor.

Comprometa-se e a mudança acontecerá

Se você se identificar em três ou mais itens e não começar a agir agora, correrá o risco de que o número de sintomas da sua lista tenda a aumentar e daí para uma crise de ansiedade, é um passo.

Às vezes o caminho a percorrer para reverter esse quadro é mais curto do que se imagina. É bem possível que isso leve menos tempo do que você calcula. Não espere que as coisas se compliquem para procurar ajuda de um especialista em psicologia.

Você poderá aumentar ainda mais a compreensão sobre ansiedade lendo os seguintes artigos:
Será mesmo verdade que a ansiedade é tão má assim?
Entenda como as emoções podem interferir na ansiedade
Como enfrentar a ameaça da ansiedade que ronda ou que já se instalou e te faz sofrer

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